“O objetivo deste trabalho é orientar os consumidores no momento de contratação do seguro de automóvel.
É importante esclarecer que, ao abordar este assunto, estamos falando de um roteiro para o momento que o cliente contrata o seguro de um veículo automotor específico já que, se o assunto for a contratação do seguro de uma frota de veículos (o termo frota é usado quando se contrata uma apólice para cobrir mais de um veículo) o roteiro é diferente deste que abordaremos aqui.
É bom deixar claro ainda que, em se tratando de caminhões ou motocicletas, o roteiro deve ser mais específico para este veículos”
Este modelo foi concebido para atender uma expectativa de consumidores do norte ao sul e de Oeste a leste do país, ou seja, tentamos criar um modelo que atendesse a todas as regiões do país”.
1º Passo – O corretor:
Escolha para assessorá-lo na contratação do seu seguro um corretor de seguros habilitado. Isso é muito importante pois, só um profissional devidamente habilitado, terá condições técnicas para lhe auxiliar nesta empreitada.
Ao escolher um corretor de seguros ele passa a ser o seu representante junto ao mercado segurador e irá, dentre outras coisas, defender seus interesses legítimos a todo tempo.
O corretor de seguros NÃO é um profissional que está fazendo bicos no mercado segurador, não está te vendendo um produto apenas para “bater a meta do mês”. Ele irá procurar um produto de seguros que, aliado à relação custo benefício, o atenderá sempre que você precisar.
2º Passo – As informações:
Dê todas as informações necessárias ao corretor de seguros, mesmo aquelas que ele te pede e que você julga desnecessária.
Digo isso pois, o mercado segurador brasileiro tem caminhado a passos largos rumo a uma modernização que, é cada vez mais comum, que o preço seguro de automóvel seja personalizadíssimo, ou seja, quanto mais informação, mais o preço que você pagará será o mais justo para o seu perfil.
Importante: Não distorça informações ou permita que alguém o faça. Economia no preço do seguro baseada em informações equivocadas, poderá representar um tremendo prejuízo futuro pois, caso a cia seguradora descubra que as informações oferecidas no momento da contratação não correspondem à realidade, negará a indenização. E ainda há possibilidade de denúncia por tentativa de crime (estelionato).
E, neste momento, adiantará muito pouco dizer que você não sabia ou participou.
3º Passo – Os cálculos do preço do seguro (também chamado de prêmio do seguro):
Todo corretor tem fácil acesso a várias seguradoras de mercado, assim, ele tem todas as condições de lhe apresentar a melhor proposta, considerando sempre a relação custo x benefício. Vale esclarecer que, um preço de seguro (prêmio) jamais será igual ao de outro cliente, por mais que os veículos sejam iguais, tenham características pessoais (perfil) iguais, dificilmente os custos serão iguais.
Cuidado com coberturas como a de danos a terceiros, tanto os danos materiais quanto os danos corporais. São coberturas de custo baixo e, devidamente avaliado, vale a pena contratar uma cobertura robusta pois, caso haja um acidente de maiores proporções, você não terá que se preocupar com a falta de verba para indenização. Estas duas coberturas são para garantir indenização para as pessoas que estão externas ao veículo segurado.
É muito importante se observar coberturas como: Assistência 24 horas, coberturas de vidros, retrovisores, faróis, faróis de milha, cobertura para teto solar. Cada uma destas coberturas, se forem usadas de forma isolada, tem franquia e, você deve estar a par dos valor delas.
Outra cobertura que eu aconselho a você cliente ficar atento é a de acidentes para as pessoas transportadas dentro do seu carro. São coberturas ainda mais baixas que as anteriores e, são complementares ao DPVAT.
Bom, agora que você foi atento a todas as coberturas, vamos ao passo seguinte…
4º Passo – A proposta de seguro:
Nesta etapa, após tudo avaliado, é hora de se transformar o cálculo de seguro em uma proposta formal que será encaminhado à cia seguradora.
É nesta fase que, algumas seguradoras vão avaliar o “score” do cliente. Esta avaliação, legalmente pode levar até quinze (15) dias e, em alguns casos, pode recusar o riscos que está sendo proposto a ela e, ai o corretor volta ao passo anterior, ou seja, realiza novos cálculos, buscando outra cia seguradora que aceite o seu seguro.
Assine você mesmo sua proposta de seguro. Hoje temos tantos recursos tecnológicos disponíveis que, este cuidado não é um problema.
5º Passo – Apólice de seguro:
Bom, vencida a etapa anterior, a seguradora procederá a emissão da apólice e encaminhará ao seu endereço. Ao recebe-la, dedique alguns minutos a conferir tudo pois, em seguro, vale o que está escrito. Sugiro verificar os seguintes pontos:
  • Início e fim da vigência do contrato de seguro (apólice)
  • Seus dados pessoais (nome, cpf, endereço, bairro e cidade)
  • Dados do veículo (marca, modelo, placa e, se possível, o número do chassi)
  • Forma de pagamento.
Atenção: Atualmente, como política de negócio (preocupação com o meio ambiente), algumas cias seguradoras não enviam mais a apólice física para o cliente. Neste caso as cias enviar para o e-mail, portanto, veja se este é um item que está correto na proposta de seguro (passo 4)
No mais…é torcer para não acontecer nada que justifique a utilização de sua apólice mas, se for necessário, o seguro será uma preocupação menor.